ACORRENTADA

lisieux

Arrasto-me acorrentada eternamente,presa do teu amor que se entranhou em mim e que feriu-me muito, que arranhou-me e prisioneira me faz, algoz de mim...

Arrastando nos porões da alma estas correntes que me prendem, vou sem ter um lugar certo pra pousar; por isto volto sempre ao mesmo lugar, andando em círculos.

Como fantasma, vago sem destino.

Grilhões eternos, pro meu desatino, a ti me prendem e fugir não posso.

O meu destino pertence a ti somente. Oteu olhar vagueia aqui, comigo, e a falta dele é que me faz demente... tristemente louca a chamar teu nome...

BH - 09.08.02

lisieux
Enviado por lisieux em 21/05/2005
Código do texto: T18522