A mais natural das peças

Há uma peça escrita diferente

Tecida aqui e agora,sem a mente

O crepitar da brisa nas folhas

A vida aos vales,quão arpejante

As casas que jazem com as telhas

Cada parte perfeita e eloqüente

Imitá-los tentam,que se tente

A alegria da platéia é mui latente

A platéia quiçá não tenha lente

O roteiro oscila quaisquer linhas

A curva é perfeita,qual não mente

No afã das vontades ,como calhas

Esta é uma peça assaz veemente

Quem espera se mistura à gente

Tudo vai,tudo vem,nada morre

O frio jaz gélido e também quente

Nem o nada vive só ,ele corre

Mistura-se,e vira tudo,uma torre

A torre que a tudo e nada alente

Vedes e vivei,a atuação ocorre?

A perpétua peça segue,ohe!

Le Jeteux
Enviado por Le Jeteux em 02/07/2006
Código do texto: T186325