Às Vésperas de seu Colo
Poema azul,
nasce perto
de seus lábios;
faz dele trova e música,
e, em paz, ficam a terra e o céu!
Mas debruam em mim
ozíris cânticos de partir.
E se um dia fores
para o lugar dos chamados,
lembra de minha esperança,
no roçar de seus lábios.
De ter meu lugar quardado
sempre em sua sombra!
No entanto,- azares -
poema azul!
Foi feito prá morrer
às vésperas de seu colo!
José Kappel
Enviado por José Kappel em 04/07/2006
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