Rascunho Final
Meu sangue vocaliza,
Em papeis velhos e sórdidos,
Palavras que esmagam.
Corro para o mundo.
Um passo á frente,
Dois atrás.
Sou matéria inerte,
A inércia de mim própria
E do meu reflexo.
Todos os tambores,
E pianos,
E guitarras,
E violinos,
Tomaram em mim seu silêncio.
Agora!
Corrompa-me o vácuo!
Porque quando Nin me rasgou no profundo absorto,
Já Régio havia derramado no meu Eu
Gritos despojados de fraqueza!
Que venha a mim a morte,
Que meus dedos estão no meu culminar!