Rascunho Final

Meu sangue vocaliza,

Em papeis velhos e sórdidos,

Palavras que esmagam.

Corro para o mundo.

Um passo á frente,

Dois atrás.

Sou matéria inerte,

A inércia de mim própria

E do meu reflexo.

Todos os tambores,

E pianos,

E guitarras,

E violinos,

Tomaram em mim seu silêncio.

Agora!

Corrompa-me o vácuo!

Porque quando Nin me rasgou no profundo absorto,

Já Régio havia derramado no meu Eu

Gritos despojados de fraqueza!

Que venha a mim a morte,

Que meus dedos estão no meu culminar!

SophieVonTeschen
Enviado por SophieVonTeschen em 21/10/2009
Código do texto: T1879323