Pecar.
Mais uma vez estou a beber
Da perdição em sua boca receptiva
Aos meus apelos.
Que sina carrego
Nessa invicta loucura
De amar sem notar que me desfaço?
Perco noções, confundo palavras,
Escada a baixo conto degraus
Que subo sem movimento.
Beijo sem pudor
Seus dedos correndo em meus lábios,
A insinuar mais desejo.
Provoco sua pele
Com carinhos leves
Em ondas furiosas.
Traço uma meta
Onde não existem horizontes,
Busco.
Experimento da vida,
Saboreio do tempo,
Peco para viver...