Pecar.

Mais uma vez estou a beber

Da perdição em sua boca receptiva

Aos meus apelos.

Que sina carrego

Nessa invicta loucura

De amar sem notar que me desfaço?

Perco noções, confundo palavras,

Escada a baixo conto degraus

Que subo sem movimento.

Beijo sem pudor

Seus dedos correndo em meus lábios,

A insinuar mais desejo.

Provoco sua pele

Com carinhos leves

Em ondas furiosas.

Traço uma meta

Onde não existem horizontes,

Busco.

Experimento da vida,

Saboreio do tempo,

Peco para viver...

Eliane Alcântara
Enviado por Eliane Alcântara em 23/05/2005
Código do texto: T19156