Atalaia

O astro-estrela brilha piscante

Um castro-clareia o já soante

Solitária faz vigília cerúlea

Para que o sol acorde tranqüilo

Sem assumir a subjetividade da luz

Ele desperta o fragor do dia

Então vem a verdadeira noite

O azeviche da grande movimentação

Assim, um a um, calam-se os pássaros.

Na proporção do ritmo dos passos

Plena de ânimo a inanimada máquina

Trabalha,

Espera

Descanso

Até que volte o desvelo da estrela

Trabalha, espera...