Amava a vida, como todos os mortais
Plantava flores simples nos quintais
Sorria e chorava abraçada à emoção
Tinha a cabeça no céu, os pés no chão
Vivia em guerra, buscando a paz

Andava pelas ruas e avenidas da cidade
Sofria tentando alcançar a felicidade
Tinha desejos, sonhos e muitos segredos
Despertava com pesadelos, tinha seus medos
Equilibrava-se entre mentiras e verdades

Buscava amores e paixões desmedidas
Como todo pobre mortal amava a vida
Entre tantos, era  tão somente mais um
Não passava de uma pessoa comum
Um corpo: prisão de uma alma sofrida