Melodia
Minhas mãos nunca tocarão as nuvens
Meus pés nunca se firmarão no chão
O livre sempre me dará vertigens
E fará com que, a ele, eu diga não
No proibido, contrário às origens
O equilíbrio cede à paixão
O antigo pede páginas virgens
Nova nostalgia da recordação
Pensar, questionar, pura inocência!
O desespero dá-me leveza
Faz-me triste vítima da alegria
Delírios na incandescência
De sua queima não nego a beleza
Que da vida é parte da melodia.