Que são dois dias...
 
Espero...
Que são dois dias...
Pra quem veio de longe
E tem as mãos vazias
No momento!
        **
Se no tempo...
Esperar eu aprendi
Não mudo então
O pensamento!
Hoje ou amanhã...
Resposta onde guardei
E urdi o meu afã!
          **
A lentidão dos ponteiros
Assustam-me
De quando em vez!
Não nego...
A aflição que envolve
A madrugada de pé!
Espero...
O amanhecer e carrego
O vazio que me devolve!
E o silêncio?
Que são dois dias...
Numa xícara de café!
Quando a manhã esvazia!
E a espera vira pó...
Dizendo... Até!
           ****
22/11/2009

IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 22/11/2009
Reeditado em 22/11/2009
Código do texto: T1938180
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