Gargalhem, gargalhem,

Estou aqui para o prazer alheio.

Bem no fundo, eu sei, estão fingindo que entendem,

Sou filho do pai, irmão de todos, pequeno aos olhos.

Tenho o mesmo desejo, e não me ajoelho.

Não quero parecer menor como um cisco no vento,

Posso não ter os corretos caminhos,

Mas tenho a surpresa dos destinos incertos.

Sigo de cego, escuto o momento.

Sentir é música, vida e desprendimento.