CATIVEIRO
Não há muros
detendo-me
Nem correntes
aprisionando-me
Mas tu me deténs
aprisiona-me em tua teia
Caí em teu alçapão
Cilada do amor,
cegou-me a razão
Sou prisioneira
num cativeiro
sem paredes
Mãos atadas
sem amarras
Livre e enlaçada
por tuas adoráveis
e invisíveis garras.