ESTAÇÃO DA LUZ

Escravocrata das palavras;

Estou deserdado.

No Universo do olho;

Me vejo prisioneiro.

Mas nem tudo é espelho;

O tempo é passageiro.

Alguém virá no janeiro

Do trem, se fez passageiro.

Virá que eu vi.

Em redoma alada

Bigbrodheando pensamentos

Overdoseando o azul da ereção

Sua caneta tinteiro

Pichará luz na estação da luz.

Gilio de Hollanda
Enviado por Gilio de Hollanda em 27/05/2005
Código do texto: T20057