Cruel amor

Tua verdade enfim me desarma

Põe à prova as minhas certezas

Um inferno será o meu karma

Neste mar de tuas incertezas

As dores de outrora ora me abatem

Cintilam na minh´alma qual adaga

Que da minha carne vai muito além

Tu menino que afago no colo

Tens no peito o amor mais cruel

Mas não o que eu mais esmolo

O que esculpi com meu cinzel

Em noites de esperas ansiosas

Onde desenhei muitas súplicas

As minhas mazelas amorosas

Amor cruel reservou-me o outono

O outono da vida que se esvai

Logo se põe a dormir no meu sono

Um triste e sonhador samurai

Angélica Teresa Faiz Almstadter
Enviado por Angélica Teresa Faiz Almstadter em 28/05/2005
Código do texto: T20287
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