Frustrações
Deixei as lágrimas escorrerem mornas
Pela face de perfumes adocicada
Debaixo do sol das esperanças mortas
Caminhando solitária ensimesmada
Sob o olhar incrédulo do meu lado
Engoli amargas tristezas
O nó que explodiu em cachoeiras
Ainda trago na garganta apertado
Deixei um rastro de mim, na calçada
O sal dos meus mares amontoados
Na garoa da terra ensolarada
Sonhos de anos esparramados