A MINHA PEQUENA

Eu a amo, Madalena...

Mostra-me

O

Biquinho

Do teu

Seio,

Minha pequena...

Mostra-me mais,

Mais e mais...

Eu quero todos os teus ais...

E quero, o fruto do teu ventre,

Ver crescer entre as minhas mãos...

Porta para a minha eternidade,

Madalena,

Minha pequena,

Divino é o milagre de seres fêmea:

Pelo teu ventre seguirei poeta pela eternidade...

Libertarei a minha alma cativa

Pelo abismo

Onde se fala a linguagem que aqui ninguém traduz...

Eu só não quero esquecer, Madalena,

Do caminho da Luz

No meu próximo porto

E saber te reconhecer na menina

Que cruzar o meu caminho de andarilho da Luz

Meu porto humano,

Veste quente para a minha ave enregelada

De escuridão,

Mostra-me de novo o teu seio e mais...

Deixa-me dizer-te

Que te amar assim

É ainda mais divino...

Chico Steffanello
Enviado por Chico Steffanello em 30/07/2006
Código do texto: T205657
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