A MINHA PEQUENA
Eu a amo, Madalena...
Mostra-me
O
Biquinho
Do teu
Seio,
Minha pequena...
Mostra-me mais,
Mais e mais...
Eu quero todos os teus ais...
E quero, o fruto do teu ventre,
Ver crescer entre as minhas mãos...
Porta para a minha eternidade,
Madalena,
Minha pequena,
Divino é o milagre de seres fêmea:
Pelo teu ventre seguirei poeta pela eternidade...
Libertarei a minha alma cativa
Pelo abismo
Onde se fala a linguagem que aqui ninguém traduz...
Eu só não quero esquecer, Madalena,
Do caminho da Luz
No meu próximo porto
E saber te reconhecer na menina
Que cruzar o meu caminho de andarilho da Luz
Meu porto humano,
Veste quente para a minha ave enregelada
De escuridão,
Mostra-me de novo o teu seio e mais...
Deixa-me dizer-te
Que te amar assim
É ainda mais divino...