** Depois da chuva**

 

Hoje depois da chuva

Enchi meus bolsos de brisa

A atalhos longínquos rumei

Quis tuas mãos em meus cabelos

Como quem de vida precisa

Para conceber seus apelos

Hoje depois da chuva

Soltei-me do torniquete

Quis ser fato e não descrença

Ser o braço no molinete

Fisgando mares da tua ausência
Hoje depois da chuva...

Depois dum porre de nuvens turvas

Quis do momento a intensidade

Sonhar no verso, matar saudade.

Ser para o vinho o sabor da uva...

E vida... Nossa guarida!

Sob medida... Depois da chuva! 
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14/02/2010

IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 15/02/2010
Código do texto: T2087625
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