A Casa abandonada XXIII O Irrepreensível final

O cínico não é o crítico, o palhaço também não,

o filho da puta está dito,

só falta o autor,

Vive formigando um poema abrasador, vales e montes,

Oceanos e mares, serão cinza preta

De arrepio infernal.

Vai pela sombra, qualquer coisa e tal,

vi isso numa instalação em Coimbra,

Já me fez mais medo, pode ser que não veja o caminho,

Encontre uma namorada e monte a cavalo.

Seja como for, isto é o fim,

No capitulo seguinte, vejam os anexos e adendas

Que me parceram merecer.

Bem (H)ajam!

Constantino Mendes Alves
Enviado por Constantino Mendes Alves em 05/08/2006
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