Direitos, Deveres & Defeitos!

Por vezes é preciso repensar!

Por onde andam essas coisas,

Que pareciam se encaixar feito luvas,

Mas que parecem padecer no paraíso,

Qual será a verdade em meios a tumores,

Tantos rumores, tragédias & desvios,

Com tudo passando bem aos olhos,

Como se tudo fosse assim normal

Muito normal, se quer imoral,

A despeito de tudo, mira-se como preconceito,

Afere-se como impertinência, desabonos,

Mas desaforos são engolidos aos borbotões,

Berros & gritos substituíram o tapa,

Se bem que muitos nem tapas sabem dar,

Viram farpas maiores inflando a ignorância,

Mas aí, vem a deixa, problemas de educação,

Sendo que o pequeno já vai recebendo

Como uma das primeiras lições, chama a polícia,

Ai, vira ameaça constante para o afrontamento,

Se baixar a cabeça, vão pular nas costas,

Virar fato de piada, tomar a pecha de bundão,

Ser estropiado de todas as formas, é a lei,

Que mal defende, mal regula, mal dirige,

Indisciplina ampla, geral & irrestrita...

Tempos modernos, nova psicopedagocia,

Porra-louquice de proporções abissais...

Podem até chamar de retrógrado, tanto faz,

Pelo menos ao tempo, tinha-se respeito pelos mais velhos,

Só entrava na conversa se fosse chamado,

Pelo que bem me lembro, nem cascudos tomava...

Lá em conversas pelos anos 80, discutia-se,

Que do ápice a mais falida classe era vero,

Que nenhum respeito às leis se sobrepunha,

Uns pelo poder do vil metal,

Outros por já conviveram na merda...

Arcabouço para todas as infrações,

Ora, nem pensar que se é generalista,

Desvios viraram regra básica, seja qual for o meio,

Mala, sangue, porta, janela, cueca & meia,

Meia-de-seda nem é lembrada como bebida,

Narcotráfico de informações públicas,

Saca a torto & direito, sobra o lixo pelas ruas,

Evocações & invocações como parafernália,

Aloprados virtuais, sistêmicos, era para ser gelo...

Panacéias burrocráticas solapando divisas,

Sem papel para ter papel, entupindo a via,

A veia, velha roupa colorida sem o pássaro preto,

Já foi o tempo “como nossos pais”, daquele país...

Carambolas para fazer algum suco mais tarde,

Nem se vê mais um abacaxi decente, quiçá laranja,

Abobrinhas entojam pela quantidade televisiva,

Do que se visa é apenas desinformação,

Falta de mão-de-obra virou mote, a moda pega,

Turma reunida em casa vigiada virou fuga,

Como se não bastasse ficar trancafiado o tempo todo,

Para os larápios agirem livremente pelas ruas,

Quase nuas, porém encharcadas até a tampa,

Aquele fenônemo de novo,... Ah! Que criança sapeca,

Serpenteiam a eclusa, na recusa escuta, foge a pé,

Pequena porção vira apenas mero usuário,

Ainda estão apenas passando pelas escolas,

Trabalho infantil virou desregramento voluntário,

Ficou mais fácil ficar pelas bordas, até a última ponta,

Amanhã não tem mais a quem recorrer, tudo passa,

Vibrador catalogado, outro rebento saindo mais cedo,

Toda ignorância será permitida, covas pra ser fazer,

Do que milita, mitiga, desfila, fila, fratura exposta,

Nas melhores respostas, pouco assegura adiante,

Isso não parece ter mais fim, alguém vai dizer,

Mas se pensar apenas um pouquinho,

Só um pouquinho mesmo, alguma coisa muda,

Precisa saber dizer não,

Além de aprender a ensinar um pouco também!

Pensei em dividir, mas segue a rota assim mesmo!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 19/02/2010
Código do texto: T2096442
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