Tempo de tranqüilidade.

Deixa de lado a tristeza, essa incerta vontade.

Abra os olhos que a tempestade cessa,

Quando de leve passa a brisa, em confissões,

Madrugada que o acaricia, no colo da vida.

De promessas que foram feitas, o vivido importa,

No além de tudo que vimos ou sentimos,

Antes que o destino nos encontrasse

Para tomar nossos elos afirmando um só equilíbrio.

Equívocos foram esquecidos,

Deixadas para trás as ilusões.

Um tempo de alegria colore os parques,

Um raio ilumina os lares, casais se reencontram.

Nesse tempo retomo o verso, lapido os sonhos,

Recolho o brilho de faces, tinjo o dia de prateado,

Acendo a lâmpada, apago o medo, busco o vinho,

Celebro em seus lábios um brinde a bonança.

Eliane Alcântara
Enviado por Eliane Alcântara em 01/06/2005
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