Os violinos irrompem pela minha pele...
Os violinos irrompem pela minha pele,
Sede a minha de mais e mais.
Agudizando meu desejo,
Saem de mim palavras tontas.
Uma valsa constroe-se no meu intimo
Uma dança nossa,
Proclamada no mais alto anoitecer.
Quero cobrir-me com o teu corpo
Aprender aquilo que demais inebriante me possas dar
Dança comigo.
Força-me, corrompe-me…
Que nada fique de sobejo da minha sanidade.
Não deixes nada de mim!
Grito aos céus para que possas ouvir,
Que é a tua carne que quero agarrar,
Que é em teus braços que quero desfalecer
Quando meu corpo culmina em fogo e inércia.