Os violinos irrompem pela minha pele...

Os violinos irrompem pela minha pele,

Sede a minha de mais e mais.

Agudizando meu desejo,

Saem de mim palavras tontas.

Uma valsa constroe-se no meu intimo

Uma dança nossa,

Proclamada no mais alto anoitecer.

Quero cobrir-me com o teu corpo

Aprender aquilo que demais inebriante me possas dar

Dança comigo.

Força-me, corrompe-me…

Que nada fique de sobejo da minha sanidade.

Não deixes nada de mim!

Grito aos céus para que possas ouvir,

Que é a tua carne que quero agarrar,

Que é em teus braços que quero desfalecer

Quando meu corpo culmina em fogo e inércia.

SophieVonTeschen
Enviado por SophieVonTeschen em 28/03/2010
Código do texto: T2164508
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