DELÍRIOS DO POETA

DELÍRIOS DO POETA

Ver toda beleza

Viver tanta grandeza

Porta aberta, território sagrado

Mente sempre em delírios

Invoca deuses e alia

Jamais só, tem sempre companhia

Em justas postas mãos

Reverência à poesia

Que nasce no coração

E nas veias do poeta

Encontra intentos

Desvairios...devaneios...calafrios...

Disparada inspiração

Percorre todo universo de emoção

Todos os fantasmas são acordados

Vezes em conflitos, em contradição

Adentra a alma que jazia

Sopra-lhe o amor

Extraindo-lhe toda dor

No afã do desejo da mente

Dar asas ao coração

Do poeta, demente, um mortal?

Ou desperto no imortal?

Amaldiçoado, em sina, ou abençoado?

Ser sagrado, acariciado pela emoção

Só por trazer a alma em ilusão?

DIANA LIMA, SANTO ANDRÉ/SP,30/05/2005

Diana Lima
Enviado por Diana Lima em 03/06/2005
Código do texto: T21870