*Simples... Simples*
 
Degusto!
Este banquete, onde a emoção.
Dorme e sorri!
Ai de mim... Que caro custo
Se inundarem as estações!
E no frio do inverno...
Nem Camões...
Reencontre-me neste sonhar!
Ai de mim, quando a fome.
Rifar minha última essência
Para não pesar um soneto
Eu creia esquecer a vivência
E refugue utopias...
No intimismo do abstrato
Indo vender minhas agonias
Na formalidade e no enxerto
De um estranho e frio dialeto!
Confundindo minhas dores
A perecerem sem rumo certo
Ou à matar os meus amores...
Na sede de algum deserto
Aonde não cheguem melodias
E só um raio xis alfabético
Diagnostiquem os sonetos
E se tiver cura a poesia...
Por seus parâmetros estéticos
Guardem os deleites na algibeira
Ou no verso que os escondeu!!
Ai de mim... Se o Universo
De Camões, outros tantos e Bandeira!
Não cantarem o desencanto
Ou o Amor dos versos seus!
Para ungirem os acalantos!
Ai de mim...
Se transbordarem ateus...
Olhares turvos pelo meu pranto!
 Se o simples... Não  é pra tanto...
Matem o encanto... Ai de mim!
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11/04/2010
IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 11/04/2010
Reeditado em 11/04/2010
Código do texto: T2190850
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