A caminho de um fim

E seguem os pés passos para o caminho dos condenados

Sofre em murmúrio o desencanto do desencontro

Paradeiro triste de almas endividadas

Espectro lúgubre de uma vivência sem calma

Em vão dias... Horas de pura agonia

Menino grande, homem sem serventia

Sem procedencia nem sombra, mendigo de amor

Pobre miserável... Aceite minha flôr

No universo de lágrimas clamadas

Na vivência abafada de sentimentos, insanos

Seu rio tem caminho incerto

Não corre para um mar nem busca o oceano

E assim foi... feito verme inconsequente

Escondendo atrás do olhar o ódio

Que em seu caminho se fazia presente...

Orlando Miranda
Enviado por Orlando Miranda em 04/06/2005
Código do texto: T22160