Um dia na eternidade

De manhã, o coração suave

Alegremente, olha o jardim

E tamanha é a felicidade

Que no peito, quase não cabe

A esperança e a vivacidade

Que arde, no coração, sem fim...

À tarde, o coração receia

Palpita e sonha, meras ilusões

E no jardim, se embaraça

No espaço que o rodeia

Há múltiplas sensações

E o coração se escassa...

Chega à noite, o coração, lamenta

Triste, chora os jardins perdidos

E a espontaneidade, que vem do amor

Em sua marcha tão lenta

Repete em frios gemidos:

- Só desejei uma flor!

Priscila de Loureiro Coelho

Consultora de desenvolvimento de Pessoas

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 05/06/2005
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