Dos Laureados!

Entre a rotina eu o dia segue,

Sutis são as deixas em que cri,

Alguns paradeiros são fortuitos,

Alguns, a imagem que descrevi,

Mira o mirante ali do castelo,

Por algo que do Jardim avista,

Miragem na vastidão consegue,

Dos efeitos que vão na revista,

Feito cegueira quase anônima,

Imbricam como fatia que não li

Fantasmas da ira que prossegue,

Repique alheio para refestelo,

Pedem com cisma mais atenção,

A casca de dentro, a resposta,

Mas a palavra está, bem escrevi,

Citados & citadinos, mira a oração,

Nas entrelinhas que migram por aqui,

Sutis são as chamas, velhos conluios,

Mas nada para assim se desesperar,

São fases, gestos & abstrações,

Vêm de longe, frases como também gostei,

Houve tempos em que duetos servi,

Depois outras, parafraseando eflúvios,

Rir-se foi a tônica em alguns gestos,

Nada de díspares, mas muito respeito,

Cada vontade, muito lido, convulsões,

Nem ser maior, ou melhor, só palavra,

Por alegrar-se & fazer bem pensar

Serão novas liras, dessas paulistanas,

Bem dessas coisas que vai pelo coração,

Do viver que por tantas vezes emanas,

Da solidão, outras cores, até emoções...

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 10/05/2010
Código do texto: T2249232
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