Insônia!

Abro os olhos e observo a escuridão

Sinto-me submergindo de um universo de imagens surreais

Então descanso as pálpebras...

E volto ao firmamento do meu sonhar.

Noite longa e intercalada

Pela morte do sono...

E a ressurreição do despertar

Dividida entre estes dois mundos

Se em um faço planos e buscas

Também fujo dos meus fantasmas

No outro planto sonhos...

Que desvanecem como fumaça

Levada pelos ventos.

Ao menos no plano do sono

Consigo dar o fim que quiser

Quanto a minha realidade...

Sinto-me num oceano

Nadando infinitamente

Sem nunca alcançar o continente...

Observadora
Enviado por Observadora em 13/05/2010
Reeditado em 28/12/2013
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