canto 2
somar sorrisos na multiplicidade do tempo, como se fossem imortalizados no flash da polaroid...
manter acordado o equivoco no sublime vulgar da reverência no mistério...
navegar no rio armadilhado pelo inteiro conhecimento da realidade...
viver o contrário de tudo no transbordar imprevisto da vida...
renegar o pretexto como alusão decapitada no desgarrar das trevas...
cantar o canto como canto relâmpago no protesto preciso do tempo...
ser o lado dos olhos que vencem o imediato e conquistam a distância...
ser!
...pouco importa como.