INFINITO PARALELO

Entre muitos caminhos sou migrante

Mareante,não encontrei nenhum cais

Onde ancorasse certezas,sou errante

Naufragando em sentidos abissais

Num coração de anseios dissonantes

Navegante em delírios surreais

Do ensejo e do destino, tripulante

Militante pelas bandeiras reais

Com letras polemizo primaveras

De andrajos e trapos faço velas

Conjugo o verbo amar no infinitivo

Como o sol de equinócio pela fresta

Eu, revolto,a imergir por outras eras

Por tantos universos incontidos...

Franciane Cruz
Enviado por Franciane Cruz em 14/06/2010
Código do texto: T2319592
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.