INFINITO PARALELO
Entre muitos caminhos sou migrante
Mareante,não encontrei nenhum cais
Onde ancorasse certezas,sou errante
Naufragando em sentidos abissais
Num coração de anseios dissonantes
Navegante em delírios surreais
Do ensejo e do destino, tripulante
Militante pelas bandeiras reais
Com letras polemizo primaveras
De andrajos e trapos faço velas
Conjugo o verbo amar no infinitivo
Como o sol de equinócio pela fresta
Eu, revolto,a imergir por outras eras
Por tantos universos incontidos...