a manhã de sempre
a manhã que se destrói na manhã,
e se ergue o segredo lunar, o sonho,
o verbo preto, a aurora de uma palavra negra.
assim a estaca esteja cá,
ferrada em palavra,
abrindo o dia de voz levantada.
pinta-se a folha branca,
o pastor ainda dolente levanta o cajado.