O Ébrio Poeta
Um pobre mortal que não tem onde cair morto,
Amanhece inebriado novamente no porto.
Pondo-se louco renitentemente aos pés de seu vício;
As pessoas na vida prática, e ele cumprindo seu eterno suplício.
Por mais que se vanglorie de suas obras
Foi sempre mal visto e jogado ao ninho das cobras.
Escondia-se na falsa alegria,
Mesmo assim não desistiu do seu grande amor: a poesia.