O Ébrio Poeta

Um pobre mortal que não tem onde cair morto,

Amanhece inebriado novamente no porto.

Pondo-se louco renitentemente aos pés de seu vício;

As pessoas na vida prática, e ele cumprindo seu eterno suplício.

Por mais que se vanglorie de suas obras

Foi sempre mal visto e jogado ao ninho das cobras.

Escondia-se na falsa alegria,

Mesmo assim não desistiu do seu grande amor: a poesia.

Anderson Cirino
Enviado por Anderson Cirino em 28/07/2010
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