No meu verso
Há um "QUE" no meu verso,
verso tergiversante onde o estro
ora se abraça (MAR E AREIA),
ora (FOGO E PALHA) se incendeia,
sem prefácio e sem prelúdio,
tecendo razões como uma teia...
Há, no meu verso que devaneia,
um amargo grito de protesto...
...e um íntimo gesto de repúdio
a este desamor que me rodeia !...