LABIRINTO...
Quando sinto latentemente a tua ausência
Vejo-me perdido no labirinto da saudade
É que noto o denodo da carência
Transmutando da vida as reticências
Abraçando a solidão realidade...
E assim eu tenho só um mundo vil,
Que aglomera as ilusões no peito ardente...
A dor de um sonho que partiu
Que olhou para vida e não sentiu
Que o amor de tão vivo tornou-se ausente...
Camuflado de senões a madrugada
Onde as flores se embebedam no sereno...
Vejo que não existe acostamento nesta estrada
Que o muito que se tem não se tem nada...
Mas que vivo desse sonho tão pequeno...