Trovinhas à chuva

Chove lá fora, agora

Momento solene e perdido

Ensopa quem foi embora

Por estar aborrecido

Chove lá fora, que pena!

Parece o pranto do céu

De longe, quem foi, acena

Com um lenço de papel

Chove lá fora, que farra!

A água escorre a valer

Quem saiu, já se esbarra

Com quem se põe a correr

Chove lá fora, é triste

A rua deserta ficou

Quem foi, agora desiste

Depois que já se molhou!

Chove lá fora, agora

Lavando toda a cidade

Chove tanto e há tantas horas

Eu vou chorando a saudade...

Priscila de Loureiro Coelho

Consultora de Desenvolvimento de Pessoas

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 25/01/2005
Código do texto: T2411