Profundo

Não conheço a superfície –

Minha densidade é meu lastro;

Meu lastro, minha morte.

Respiro nas profundezas,

Morro ao sol.

Desejo afagar,

Mas me afogo.

Sou uma terra sem fronteiras,

Sou o mar aberto,

Sou uma batalha vencida;

Ainda assim desconheço a paz.

Fernanda Sier
Enviado por Fernanda Sier em 12/08/2010
Reeditado em 14/08/2010
Código do texto: T2433031
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