Tal é a Lei

Restam sobras

De tudo que vivo...

Do tempo, constantes dobras

Tecem momentos decisivos

Esgotei o inevitável

Em experiências sutis

De forma triste e lamentável

Abri mão de tudo por um triz

Eis que o imponderável

Envolve-me de mansinho

Assediando meu ego

Enfrento o desagradável

Soluçando bem baixinho

Em tristeza, que eu não nego

A lucidez me atinge

Convida-me a refletir

O descuidado é que finge

Que é lícito a Lei infringir...

Priscila de Loureiro Coelho

Consultora de Desenvolvimento de Pessoas

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 14/06/2005
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