Apoliticamente (Apocalipticamente)
Engole a maravalha o gato estridente
Sem sopa nem caldo, farofa de osso
Ébrio de luz, brinca com áptero ausente
Escleródio infiltrado à tez inclemente.
Olha o urso ocre descendo a ladeira!
Trazendo nas costas, políticos e miomas
Não tendo a exata medida da asneira
Açoites são raros, maquiado sintoma.
Nós somos os [então] gatos sem dentes
A perfurar a carne embebida em zomol
Os governantes, carcinomas potentes
Corvacho de escamas, sereia em atol.
Oxalá, ao rés do tempo, seremos a sereia
Com pelego macio a recobrir as almas
Imune às atrocidades sem mingaus de aveia
A alimentar tumores com cicuta e palmas.