À MINHA MÃE


assola-me
a consciência
da finitude,
do efêmero,
do limite...

onde a fronteira,
o extremo?

linha?
buraco?
ponto.

luz?
breu!

desintegro-me,
pouco a pouco,
na inconsistência
do eterno.


imagem: por entre becos e vielas (nuno rodrigues)

Rosane Coelho
Enviado por Rosane Coelho em 05/10/2010
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