Balada dos errantes

Balada dos errantes

Desculpe-me pelo silêncio

É só o que eu tinha para lhe presentear

Já se foram minhas chamas de carícias

Falsas e humanas.

Perdoe-me por ainda querer-te como a lua

Tem o sol

Em meus ombros soa o rugido

D’um leão em pensamentos e eu não

Tenho forças para segurar tais palavras

Tudo foi feito de sangue verdadeiro

E também tristes lágrimas

Minha alma estava repleta de ciladas

Uma época estranha.

Não haverá condenação

Pra onde não houve...

E quando o tempo me fizer

Seguir os passos sombrios

Será a mesma estrada.

Juro que não errei, pois

Meu amor’inda permanece

Enclausurado entre o crer e sua

Doce sombra

Camper
Enviado por Camper em 03/10/2006
Reeditado em 13/05/2011
Código do texto: T255573