Ser poeta

Ser poeta é ser quase um mentiroso

Daqueles tão bons que a si mesmo engana

É possuir um dom misterioso

Que seduz irremediavelmente a quem ama

É viver intensamente a emoção

Sentir a dor até o limite suportável

É expor sem pudor o coração

E deixar-se captar o imponderável

É mover-se entre enredos verdadeiros

Fantasiosos, reais ou virtuais

Tecer cenários dando toques rotineiros

Onde atuam personagens imortais

Ser poeta é na verdade pretensão

É ato de criar-se, é ousadia

É mais que tudo ter a ilusão

De ser o artesão da poesia!

Priscila de Loureiro Coelho

Consultora de Desenvolvimento de Pessoas

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 20/06/2005
Código do texto: T26392