Mamulengo Amor

O coração na batida frenética do frevo

Mirando os passos, traços falsos pelo chão

Querendo um tempo para ter, em mim, teu dengo

Eu, Mamulengo, dançando na multidão

E as suas mãos que me controlam, calçam luvas

Os guarda-chuvas já não protegem do sol

Pois é verão, é o que meu corpo sente

Um fogo quente nesta festa, meu Seol

Nas pedras históricas do centro de Olinda

Achei tão linda passista que não quis

Acompanhar-me no embalo dos meus sonhos

Fazer bisonho Mamulengo mais feliz.

Marcão Bahea
Enviado por Marcão Bahea em 01/12/2010
Código do texto: T2648313
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