Rotina como de um vulcão

Não há, nem mesmo num vulcão, Tanta fúria

De si cuspindo destruição em forma de palavras

Palavras que doem e deixam cinzentas marcas por onde tal ímpeto passou

Fabuloso esétáculo de devastação

Tudo que construimos com labor e suor

Em segundos se refaz

Nem mesmo num vulcão há tanto calor

Capaz de acender nos corações a chama inextinguível do amor

Calor que faz lacivos os pensamentos

Queimor que pode se sentir no ar

E depois de toda lava resfriada

Há rocha firme em todo lugar

Sua cinzas enriquecem o solo em torno

E com suor, labor, e o sol tão morno

Voltamos, outra vez edificar

E esperar a próxima eurupção, até quando?

Marcão Bahea
Enviado por Marcão Bahea em 12/12/2010
Código do texto: T2666964
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