Coração, eu não te entendo
Coração, coração... ah, eu não te entendo...
da tua paz abriste mão; do teu vai e vem
que era um bater que me fazia tão bem
e que, hoje, é assim, como estar doendo...
Ah, coração, coração... eu não te entendo...
de repente arrancaste tua brilhante couraça
e foste provar o fel ou trocaste de taça
ou não sabes mais o que andas bebendo?...
Mas, até pouco sabias, tu sempre soubeste...
o mel que recusaste (talvez porque silvestre)
nunca vem em fina taça, essa é outra lição...
Ah, coração, coração... eu não te entendo...
e ficas aí, descompassado, batendo, batendo
por quem nem sabe que tu és um coração !!...