Réquiem de Natal

Te saúdo, meu irmão!

Com todos os vãos

Da alma esburacada

Pelo acidente da partida.

Te saúdo em silêncio

Com um brinde à saudade

Essa espécie de dor

Que se deixa coagular

Nas veias rotas das lembranças.

Aldo Guerra
Enviado por Aldo Guerra em 24/12/2010
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