Novos tempos, novos rumos?

Há dias em que me mostro fraco

E a verdade é um vaso florido

Visto através de um vidro opaco

E estas rimas que me decifram

Com elas aprendi que não sou infeliz

As faço, instintivamente, a lápis,

E enquanto não me deito a lápide

No tempo que me cabe, as deixo ao acaso

Só para depois esquecer que as fiz.

Sinto meu corpo arder em brasa

Sinto também inconstâncias em minh'alma

Que venha então teu beijo qual ópio

Estancar o meu ódio

Expor a todos o que é óbvio

Pra trazer a desejada calma.

Questiono, oblitero, sou leviano?

Reformo tal Lutero minha casa e protesto

Eu sou um distorcido reflexo

Aprendi a não me servir de restos

Vida nova! Bom começo!

Não sou teu número, nunca fui!

Sim, este é meu jeito

E se não aceito teu carinho

Tampouco, da rosa o espinho,

Prendo-me, enquanto vais lendo

Vou sendo os diversos, versos

Que deixo, enquanto, caminho.

Fernandes Oliveira

primeiras rimas de 2011....

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Poeta Fernandes
Enviado por Poeta Fernandes em 04/01/2011
Reeditado em 05/01/2011
Código do texto: T2709723
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