Calamidade Anunciada

Pétreas tempestades pluviais

Que escorrem de muitos morros e encostas

Por onde as sobras e escombros

Que ao calar noturno

Imperiosa morte e e destruição

Caem sobre as nossas costas

Ruge a bramir

Onde a tudo e a todos piedade ignoras

O que antes alí era vida

São meros corpos de carne

Esmigalhadas massas de agora

Enquanto que os que ficam padecem

Como espectros a vagar

Desabitados de tudo ao que desabrigas

Por entre restos e despojos

Pairam-lhe como herança apenas

Uma pálida, fugidia, esquálida e remota esperança

Que sob permanente contraste

Do gélido efeito discursivo inssoso

Das inéptas "Autoridades" incompetentes

Que fazem do que seria ais importante pouco caso

Fomentam o caos e o descaso reprobo

(Sejas da operária plebe ignorante, despreparada e rude

Carente periférica maioria adjacente se lhes ilude)

Vêem cair por terra, o teu montado circo de farsa

Perante ao risco, donde calamidade campeia e grassa

Calamidade esta,a cada dia mais evidente e mais que anunciada

Diante de suas plataformas de (des)-governo á baila

De eternas e vis promessas de palanque incoerentes

Reinas doravante, mau uso da máquina administrativa

De uma forma desregrada e impunimente

São , tão letais, quanto fugazes

Deixam a pŕopria sorte aueles que os elegeram

Os tratam como desiguais e indiferentes

E tais como os muito morros e encostas

São de base de sustentação destituídas

De alta periculosidade e inconsistentes

Peer
Enviado por Peer em 13/01/2011
Código do texto: T2726941
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