Tecendo
Subindo
Descendo
Indiferente,
A aranha assusta-se.
Olha-me com olhar curioso.
Sorrio, apático.
Ela boceja.
Prossegue na sua labuta,
Retorna a alinhavar.
E eu continuo
Preso ao emaranhado,
Cativo da minha preguiça,
Carente do teu colo.
Sou mosca presa na teia
Da tua ausência.
Subindo
Descendo
Indiferente,
A aranha assusta-se.
Olha-me com olhar curioso.
Sorrio, apático.
Ela boceja.
Prossegue na sua labuta,
Retorna a alinhavar.
E eu continuo
Preso ao emaranhado,
Cativo da minha preguiça,
Carente do teu colo.
Sou mosca presa na teia
Da tua ausência.