Não creio na bondade

Não conheces o coração da maldade

Ele se veste em mil faces

Tem relevos de cara metade

Mora na ode das frases

Não conheces minha cara

O coração endurecido e sem crença

Que se cria na face bondosa

Semeando desavença

Em acordes de fala melodiosa

Eu não creio na bondade

Não respiro mais as dores alheias

Experimentei já toda maldade

Me prendi em muitas teias

Ah! Minha cara não creio na bondade

Ela me surpreendeu nas esquinas da vida

Quando eu amargava a ansiedade

Dançando na pista da sobrevida

A mão que te afaga é a mesma cruel

Que te esbofeteia no chão

E te serve a taça de fel

Quando rasgas o coração

Ah! Não sabes que o socorro

Nunca vem de onde esperas

A bondade é como água...não sobe o morro

Morre nas querelas...

Angélica Teresa Faiz Almstadter
Enviado por Angélica Teresa Faiz Almstadter em 24/06/2005
Código do texto: T27535
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