Hibernação - Parte II

Dor, ardor, muito Amor

As borboletas voam tórridas

Nas planícies de calor

(Tens de quebrar)

Este deserto aqui tão perto

Não se compara à tristeza

Do vosso incerto

(É um calor diferente)

A vida queima mas continua

Tenho de quebrar este gelo

Ir para cas, sair à rua

(Em frente com a vida)

Ó borboleta do deserto

Sentir o que sentes

É um manjar para os meus dentes

(Que boas são estas nozes)

Vida bela, singela, pintada num aguarela

Vivo cheiode vida, vivo para viver

Só tenho uma certeza nesta saída

Não vou hibernar, vou nascer

Rigo
Enviado por Rigo em 25/06/2005
Código do texto: T27608