Vagar

Minha sombra inerme vagueia

Pelo hostil vale das ilusões perdidas

Por onde minha súplica serpenteia

Na pauta da canções esquecidas

Minhas mãos tangem insinuantes

Melodias que foram tão nossas

E que ainda ecoam incessantes

Qual juras dolentes amorosas

Quebro enfim o jejum de saudade

Brincando com as lembranças

Que pranteiam na minha ansiedade

Lágrimas que ainda são crianças

Transbordantes na liberdade

Onde passeiam essas andanças

Angélica Teresa Faiz Almstadter
Enviado por Angélica Teresa Faiz Almstadter em 25/06/2005
Código do texto: T27795
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