Sei quando é o amor
pelo som dos passos da noite
que cantam nas cores do crepúsculo.
Sei quando é sincero.
Sei quando é cúmplice.
Sei quando é palavra e quando é atitude.
No aconchego da noite envolvente,
braços, pernas - entrelaces,
intenso momento -
no compasso eterno do pêndulo.
Sei quando não é o amor
e o momento fugaz evapora-se
no vazio de um poema nômade,
sem nome,
ou em versos que rimam silêncio.





*Inspirado no poema
Sei Quando é o Poema do querido e saudoso amigo Luiz Guerra, inesquecível!
Sonia R
Enviado por Sonia R em 15/02/2011
Reeditado em 15/02/2011
Código do texto: T2794360